24 de setembro de 2021
Assinado nesse mês, o Acordo de Cooperação Técnica entre a Apex-Brasil e a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB) prevê ações de networking na Expo Dubai, curso de qualificação de empresas brasileiras para adequação às exigências dos países islâmicos e capacitação de startups brasileiras de áreas como segurança alimentar, logística, sustentabilidade e games que desejem se internacionalizar. Um dos pontos importantes para serem compreendidos antes de pensar em exportar produtos para países árabes e/ou islâmicos é a “Certificação Halal”, que vem da palavra Halal ( حلال ) no idioma árabe, e significa “permitido, autorizado, lícito, legal, dentro da lei”, ou seja, está de acordo com as regras estabelecidas pela Lei Islâmica (Shariah) que rege os costumes e à vida diária dos muçulmanos. Poranto, a certificação consiste em um” processo pelo qual uma agência controlada pelo governo e/ou uma organização islâmica reconhecida certifica a aptidão da indústria em praticar os procedimentos Halal, produzir, armazenar e comercializar produtos destinados aos consumidores muçulmanos.”
De acordo com o diretor de negócios da Apex-Brasil, Lucas Fiúza, além dos calçados, castanha de caju e melão, produtos que o Brasil tem exportado em quantidade significativa para os países árabes, a agência identificou um potencial de negócios para moda, cosméticos e higiene pessoal nos Emirados Árabes. “O trabalho de identificação de novos mercados e de quais outros produtos podem ter aderência à região. Vemos que o Brasil já possui uma relação forte com os países árabes quando falamos da indústria de alimentos, então vamos ver quais indústrias aqui do Ceará poderiam entrar nesse roll de exportadores para lá”, detalha Lucas Fiúza.
Fontes: Diário do Nordeste, CIN, Ministério da Economia